14 de abril de 2018

Sem Casa e Sem Pais

A realidade parecendo propaganda.

As crianças de rua podem ser encontradas na grande maioria das cidades do mundo, com o fenômeno mais prevalente em centros urbanos densamente povoados de regiões em desenvolvimento ou economicamente instáveis, como os países da África, Europa Oriental e Sudeste Asiático. [1]
Na esfera do real, a imagem não visa e nem direciona nenhum esclarecimento sobre a cotidianidade de suas vidas. No país destes adolescentes, estima-se que “dois milhões de jovens fugiram ou são expulsos de suas casas todos os anos” nos Estados Unidos. [2] A diferença nesses números pode ser atribuída à natureza temporária das crianças de rua nos Estados Unidos, ao contrário do estado mais permanente nos países em desenvolvimento. As crianças de rua são predominantemente caucasianas e femininas nos Estados Unidos e 42% se identificam como lésbicas, gays, bissexuais ou transgêneros (LGBT). [3]

Brasil

O governo brasileiro estima que o número de crianças e adolescentes em 2012 que trabalham ou dormem nas ruas foi de aproximadamente 23.973 espalhados pelas 75 cidades brasileiras com mais de 300 mil habitantes. E 63% foram parar nas ruas por causa de brigas domésticas.[4] com base nos resultados do censo nacional da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência (SDH) e do Instituto de Desenvolvimento Sustentável (Idesp). [5]

América do Sul

Crianças de rua na América Latina — Segundo algumas estimativas feitas em 1982 pela UNICEF, havia quarenta milhões de crianças de rua na América Latina, [6] a maioria das quais trabalha nas ruas, mas elas não necessariamente moram nas ruas. A maioria das crianças de rua na América Latina é do sexo masculino entre 10 e 14 anos de idade. Existem duas categorias de crianças de rua na América Latina: domiciliar e urbana. As crianças domiciliares têm casas e famílias para onde voltar, enquanto as crianças da rua não. A maioria das crianças de rua na América Latina é baseada em casa. [7]
Crianças de rua  —  é um termo usado para crianças que vivem em situação de pobreza, falta de moradia ou ambos, que vivem nas ruas de uma cidade, cidade ou vila. Os jovens sem-teto são freqüentemente chamados de meninos de rua ou jovens de rua; a definição de crianças de rua é contestada, mas muitos praticantes e formuladores de políticas usam o conceito de meninos e meninas do UNICEF, com menos de 18 anos, para quem “a rua” (incluindo moradias desocupadas e terrenos baldios) se tornou lar e / ou sua fonte de sustento, e que são inadequadamente protegidos ou supervisionados. [7]
Algumas crianças de rua, notadamente em nações mais desenvolvidas, fazem parte de uma subcategoria chamada crianças que são crianças que foram forçadas a sair de casa. As crianças deitadas fora têm maior probabilidade de vir de lares com um único pai. [8] As crianças de rua são frequentemente sujeitas a abuso, negligência, exploração ou, em casos extremos, assassinato por “clean-up squads” que foram contratadas por empresas locais ou policiais. [9]
De acordo com um relatório do Consórcio para Crianças de Rua (Consortium for Street Children) , um consórcio de organizações não-governamentais (ONGs) relacionadas com o Reino Unido, a UNICEF estima que 100 milhões de crianças estão crescendo nas ruas urbanas do mundo. Quatorze anos depois, em 2002, a UNICEF também relatou: “As estimativas mais recentes estimam que o número dessas crianças chegue a cem milhões”. Mais recentemente, a organização acrescentou: “O número exato de crianças de rua é impossível de quantificar, mas a cifra quase certamente chega a dezenas de milhões em todo o mundo. É provável que os números estejam aumentando”. [10] ainda é comumente citado para crianças de rua, mas não tem base em fatos. [11] [12] [13] Da mesma forma, é discutível se o número de crianças de rua está crescendo globalmente, ou se é a consciência das crianças de rua dentro das sociedades que cresceram. [10]


Fontes e referências:

[1] “UNICEF — Press centre — British Airways staff visit street children centres in Cairo”. www.unicef.org. Visualizado em 13 Abril de 2018.
[2] Flowers, R. Barri (2010). Street Kids: the Lives of Runaway and Thrownaway Teens. Jefferson, NC: McFarland. ISBN 9780786456635. Flowers (2010), página 55. Visualizado em 13 Abril de 2018.
[3] Flowers, R. Barri (2010). Street Kids: the Lives of Runaway and Thrownaway Teens. Jefferson, NC: McFarland. ISBN 9780786456635. Flowers (2010), página 48 ; visualizado em 13 Abril de 2018
[4] “Street Children in Brazil” (PDF). Consortium for Street Children. 2012. Archived from the original (PDF); visualizado em 13 Abril de 2018.
[5] Bruno Paes Manso (24 February 2011). “Grandes cidades têm 23.973 crianças de rua; 63% vão parar lá por brigas em casa”. Estadao.com.br/Sao Paulo (in Portuguese). Grupo Estado. Visualizado em 13 Abril de 2018.
[6] Tacon, P. (1982). “Carlinhos: the hard gloss of city polish”. UNICEF news.
[7] Scanlon, Thomas J.; Tomkins, Andrew; Lynch, Margaret A.; Scanlon, Francesca (1998). “Street children in Latin America”. British Medical Journal. 316 (7144): 1596–1600. doi:10.1136/bmj.316.7144.1596. PMC 1113205 Freely accessible. PMID 9596604.
[8] Sarah Thomas de Benitez (23 February 2009). “State of the World’s Street Children: Violence Report”. SlideShare. SlideShare Inc. Visualizado em 13 Abril de 2018
[9] Alcohol Use Disorders in Homeless Populations(PDF). NIAAA. 23 August 2004. p. 9. Visualizado em 13 Abril de 2018
[10] Sarah Thomas de Benítez (2007). “ State of the World’s Street Children: Violence” (Estado das crianças de rua do mundo: violência) (PDF). Série de crianças de rua. Consórcio para crianças de rua (UK). Arquivado a partir do original (PDF)em 13 Abril de 2018. 
[11] Ennew, Judith; Milne, Brian (1990). The Next Generation: Lives of Third World Children. Philadelphia, PA: New Society.
[12] Hecht, Thomas (1998). At Home in the Street: Street Children of Northeast Brazil (Em Casa na Rua: Crianças de Rua do Nordeste do Brasil.) . Cambridge University Press. ISBN 9780521598699. *
[13] Green, Duncan (1998). Hidden Lives: Voices of Children in Latin America and the Caribbean. (Vidas ocultas: vozes de crianças na América Latina e no Caribe.) London: Bloomsbury. ISBN 9780304336883.

*Através de trabalho de campo inovador e escrita etnográfica, Hecht expõe as verdades recebidas sobre a vida das crianças de rua brasileiras. Este livro muda os termos do debate, perguntando não por que existem tantas crianças sem-teto no Brasil, mas por que — dada a alternativa opressiva da vida doméstica nas favelas — há, de fato, tão poucas. Falando em sessões gravadas que os participantes chamavam de “oficinas de rádio”, as crianças de rua faziam perguntas que nem os pesquisadores mais experientes poderiam fazer. No centro deste estudo estão crianças que brincam, roubam, dormem, dançam e morrem nas ruas de uma cidade brasileira. Mas ao seu redor figuram ativistas, políticos, pesquisadores e crianças “vivendo em casas”. 

Pesquisa, arte, diagramação e dados por Ronald Péret
A campanha ‘sem casa e sem pais’ foi criada por Ronald Péret, diante do alarmante número de crianças no mundo nestas condições.
Esta fotografia retrata a situação nos EUA, onde mais de 20 milhões de crianças vivem em uma casa sem a presença física de um pai: “fatherlessness*”.

9 de novembro de 2017

Palmas de 1984 a 2016 em um minuto.





Imagens da região de Palmas anteriormente á fundação em 1989, inicia -se em 1984 e vai até 2016 - Palmas é a capital do estado do Tocantins. A cidade foi fundada em 20 de maio de 1989, logo após a criação do Tocantins pela Constituição de 1988. Foi realização um projeto arquitetônico e urbanístico, sendo que a partir deste, a cidade começou a ser construída pelos trabalhadores que vieram do interior do Tocantins e de vários outros estados do país. Entretanto, somente a partir do dia 1° de janeiro de 1990, é que Palmas passou a ser a capital definitiva do estado.



Palmas é a última cidade do século XX completamente planejada[1], já que a cidade nasceu e foi projetada desde o início para ser a capital do estado do Tocantins, sendo também a mais nova capital estadual do país.[1] O município caracteriza-se também por ter a melhor qualidade de vida entre as capitais e municípios do norte brasileiro.O crescimento de Palmas foi demasiado grande durante a década de 1990. Em 1991 a cidade tinha uma população de 24.261 habitantes. No ano de 2000, a cidade já contava com 130.528 habitantes e em 2010 chega a 228.332 residentes. Hoje, a população da cidade já chega aos 279 856 habitantes (Estimativa 2016). A cidade foi planejada, foi construída contendo avenidas largas, sendo que 80% das quadras habitadas já estão pavimentadas, privilegiado os moradores e pedestres trazendo mais segurança, com a preservação eficiente de áreas ambientais, boas praças, hospitais e escolas, se tornando a capital com a maior taxa de crescimento do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Palmas foi a capital com o maior crescimento demográfico durante a primeira década do século XXI.[2][3]



Geografia

Palmas é a capital do vigésimo quarto estado mais populoso do Brasil, Tocantins,[4] situando-se próximo ao paralelo 10° 11' 04" sul e do meridiano 48° 20' 01" oeste. A área original do município, segundo o IBGE é de 2218,942 km2.[5] Sua altitude é de 260m. Os municípios vizinhos a Palmas são respectivamente: Lajeado e Aparecida do Rio Negro ao norte; Novo Acordo e Santa Tereza do Tocantins ao leste; Monte do Carmo ao sudeste e ao sul; Porto Nacional ao sul, ao sudoeste e ao oeste; e Miracema do Tocantins ao noroeste.



Hidrografia



O principal rio que banha o município de Palmas é o Rio Tocantins. O trecho deste rio que banha o município faz parte do lago formado pela Usina Hidrelétrica de Lajeado, que fica localizada a pouco mais de 54 km ao norte da cidade, no município vizinho de Lajeado. Dentre os outros cursos d'água que passam pelo município, destacam-se o Rio das Balsas, o Ribeirão das Pedras, o Ribeirão Taquaruçu, o Córrego Macaco e o Ribeirão Taquaruçu Grande.



Estudo e coleta de dados, captura de imagens, edição e finalização do vídeo de Ronald Péret



Obs.: Imagens importantes deste video foram postadas individualmente, nos comentários para estudantes e professores visualizarem melhor e usarem em trabalhos.



Referências

[1]«Estado do Tocantins». Consultado em 06 de Julho de 2017

[2]«Palmas 23 anos: Governo comemora avanços da última capital planejada do século XX». Portal CT. Consultado em 26 de maio de 2012

[3]«Palmas é a capital com o maior crescimento populacional em 10 anos». G1. Consultado em 26 de maio de 2012

[4] IBGE. «Brasil». Consultado 06 de Julho de 2017 http://cod.ibge.gov.br/5SE

[5] IBGE. «Palmas - TO». Consultado em 06 de Julho de 2017 http://cod.ibge.gov.br/5SE

9 de março de 2016

Uma captura de hoje postada no Facebook





Igreja de São Francisco de Assis - Ouro Preto - Monocromática - Fotografia de Ronald Peret - capturada pelo iPad 1/4329 seg; f/2,4; ISO 50 Programa normal; Medição pontual; Resolução 2592 × 1936 08/03/2016 – 15:53:32.

A Igreja de São Francisco de Assis é uma igreja católica da cidade de Ouro Preto, Brasil, construída em estilo Barroco, com elementos decorativos Rococó.

É um dos monumentos mais significativos da arte colonial, uma das mais conhecidas igrejas brasileiras daquele período e uma das mais celebradas criações do mestre Aleijadinho, que elaborou o projeto básico da fachada e da decoração em relevos e talha dourada, realizando pessoalmente diversos de seus elementos, ainda que outros artistas também tenham colaborado.

Ali também se encontram trabalhos do Mestre Ataíde, o maior nome da pintura colonial brasileira, que decorou o teto da nave criando aquela que se tornou sua composição mais famosa, além de pintar outros painéis e dourar o altar-mor. Pela sua relevância extraordinária, a Igreja foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), foi classificada em 2009 como uma das Sete Maravilhas de Origem Portuguesa no Mundo, e integrando a Cidade Histórica de Ouro Preto é parte do Patrimônio da Humanidade.
 — at Igreja São Francisco de Assis.









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