Ensaio ao Ermo: um instante que a histórica e muito visitada Ouro Preto, fica despovoada ao ermo, para o olhar de Ronald Péret, desabita e sem perder seu valor, como em um velho filme de trinta e seis fotos... Momentos únicos e que desde ponto de vista, pode ter sido até primeira vez... A ser mostrado... Descubra um novo “olhar” para Ouro Preto.
Ensaio ao Ermo: Como nos velhos tempos 36 fotos (filme 135 -36 exposições), menos de uma hora como se fossem os velhos laboratórios de revelação em uma hora (fotografar e editar neste caso) e este ai um Ensaio ao Ermo, uma experiência fotográfica no momento que nenhum ser humano esta na rua, um Ouro Preto despovoado... limpo em preto, branco e mais os 256 tons de cinzas como nos velhos tempos... Fotografar, criar e ser o primeiro a mostrar o que esta no obvio, no simples e que ninguém ousou expor ou ponderou em fazer... caso pensou em fazer, não o fez... Quem sabe fazer faz ao vivo e rápido... Extremamente rápido! Experimentar é para mim “Ronald Péret”.
Fotografar as 36 fotos – Dia 12/06/2011 08h00min ás 08h06min = 6 minutos para fotografar e gastar na edição das 36 fotos de 07h44min ás 08h13min = 29 minutos (escolher, converter em preto e branco e colocar marca d’água.). Um ensaio de 36 fotos em menos de 35 minutos da minha vida, hoje me suplantei divinamente, e ainda vou mais longe.
Obs.: todas as fotos feita com uma câmera de 5 megapixels e lente fixa, não e câmera que faz a foto e o fotografo a câmera só registra o olhar.
Veja o ensaio no Flickr
http://www.flickr.com/photos/ronaldperet/5828407912/in/set-72157626951040722/lightbox/
A fotografia traduziu o seu momento, independente das circunstâncias ou motivos da queima. Porém a fotografia não traduz as palavras que queimaram, estas não em silêncio, na linguagem do fogo, eram pontos de luz ardente que exprimiam estalos e pequenos ruídos. Cessada a linguagem do fogão, resta agora o último registro do velho chefe olhando mais uma vez à sua destruição provocada pelo cara pálida. But in this time, restou-lhe um olhar atensioso e merecido de outro velho chefe que, compadecido de sua dor deu-lhe esse presente eterno e inconsciente. O velho índio, respondeu à altura, humildemente foi fotografado em sua pose de aspecto espontâneo e olhando para o lado, para validar a invisibilidade das lentes do outro chefe.