Na natureza “cultural”, do mundo de uma “Vila Rica”, é
compreensível a luta para se tornar a atração dos holofotes. Porém, dentro dos grupos
as disputas rompem o limite do espelho e ganham as “raias da loucura”, a busca
insana pela “liderança”. Quem manda mais, quem pode mais, quem é o centro das
atenções, etc. O correto condutor, entretanto,
não se envaidece da posição que ocupa. Ao contrário, estimula a bifurcação de “poderes”
e outorga aos seus liderados o livre-arbítrio para agir sem receio, assumindo ousadias
e encargos. Uma pena que vaidade significa “orgulho ou soberba”,
nesta “Fogueira de Vaidades”, tenho orgulho de não ter a vaidade, de não querer
criar uma imagem pessoal “falsa” para transmitir aos outros, com o objetivo de
ser admirada. (Ronald Peret)