Como humanos somos complexos e a nossa viagem é na realidade a da descoberta dos opostos dentro de nos, melhor dizendo da compatibilização do "Eu" consciente e do "EU" inconsciente. A cada nova fase ou viagem, deparamos na finalização com inicio de uma nova viagem. Desta maneira, ao sentirmos que completamos algo e que sentimos reconfortados pela sensação de termos atingido o objetivo, um novo desafio começa a surgir, toma forma a espiral da vida, e assim continuamos a desenvolver e a transformar. Se movimentarmos sempre na direção da dualidade, ainda que de maneira sutil e ou quase imperceptíveis, o nosso interior “Eu” deixa as potencialidades dos quatro elementos: água, fogo, ar e terra; aflorar para atuar e se desenvolver em nossa personalidade, neste momento dentro dos reinos do sentimento, da imaginação, do intelecto e da razão; pulsa nossa vontade. Se ocuparmos menos com o masculino e/ou feminino, nossa capacidade de autofecundação, intelectual e emocional se completa fundindo num único símbolo.
A seguir vejo um período de realizações e de totalização. Existe o “momento” do sucesso, de um final positivo de numa situação ou de uma questão; o instante de conseguir um objetivo, de alcançarmos um ideal pelo qual nos colocamos em uma longa batalha. Contudo, o triunfo é apenas para enxergarmos algo vago e misterioso, que esta para surgir e assim um novo ciclo de crescimento completará.