31 de março de 2009

Alguns minutos...antes de postar



Depois do advento da fotografia digital.... comprei ou usei... todas as cameras digitais Sony, uma excelente marca, honesta com seus recursos e confiavel, use também nestes 13 anos de fotografia digital: uma Fuji, duas NIkon. duas Canon, uma Casio. As Sony foram as minhas preferidas, praticamente todas as imagens dos meus sites e blogs, são com cameras Sony. Dia 27, coloquei a mão numa Canon Powershot SX10 IS, pequena, potente e com zoom de 20 vezes, neste mesmo dia estava já mudando tudo, com a vinda da 5D Mark II, mudou minha marca preferida, na verdade "esta" camera revolucionou para mim... a vida de um Reporter 3.0, ela e perfeita para "um". depois comento mais sobre a mesma. Coloquei esta imagem obtida com uma Canon Powershot SX10 IS, a alguns minutos atras, quando no céu armava um tempestade... bem ... dados : 1/5oo F 8.0 ISO 80, nada foi alterando... uma fotometria perfeita... claro usei o que mais gosto, tudo manual...sem ajuda dos programas da camera.

25 de março de 2009

Pense sobre isto:


Você reclama daquela foto “fora de foco”, e esquece dos deficientes visuais que amariam sair da escuridão, mesmo para ver o mundo fora de foco.
Você reclama de alguns fios de cabelos brancos que nasceram e esquece das pessoas com câncer, que perderam todos os seus cabelos, com a quimioterapia.
Você reclama de trabalhar, oito horas.
e esquece da “mãe” que trabalha doze horas ou mais por dia, 7 dias na semana, para conseguir menos de dez reais diários para alimentar sua família; esquece do “pai” que esta a três meses desempregado.
Você reclama do transito e esquece que dirigir é um privilegio de poucos, em muitos lugares do Brasil, esquece dos que não tem estradas e nem como ter um carro, e tem que caminhar horas a pé.
Você reclama de ter que ir na esquina a pé, e não lembra dos “paralíticos”, que amariam a oportunidade de tomar essa caminhada.
Você reclama da ignorância, da mediocridade e inseguranças de outras pessoas, e esquece que as coisa poderiam ser ainda piores, você poderia ser um destes.

Seja grato, sua vida é bem melhor que muitas outras, já imaginou que existe pessoas, que nunca souberam o que é amar ou ser amada; dos desabrigados que não tem nenhuma cama para dormir.

Você reclama sem noção e o mundo não anda. Escrevi as palavras acima depois que descobri, ontem na fila do banco, a quantidade de gente que "provoca", situações totalmente desnecessárias por nada.

Foto: Bombeiro, retirando a lama da rua, após um deslizamento calcados pelas chuvas em Ouro Preto em 1984, no mesmo instante uma crianca brinca ao fundo com a mesma agua. No mesmo momento "perda para alguns e alegria para outros". Foto original preto e branco, filme 35 mm Kodak T-max.

23 de março de 2009

Rurais e Naturais...

Hoje foi um daqueles dias que se conecta mundos: natural e o rural, gente e fatos.
Na porteira da fazenda encontrei cinco cavalheiros, que procuravam por cavalos e uma égua “pampa” com sua cria, nas montanhas. Justamente quem que por uma semana viveu na fazenda, eles ja iam seguir em frente, quando comentei da “Pampa”, imaginava ser de um vizinho, o papo foi estendido porteira adentro, ate o lago principal, quando avistei o Acauã (foto) Herpetotheres cachinnans uma ave pertencente à ordem dos Falconiformes, família Falconidae, conhecida pelo seu canto característico e lendário; e a mascara que lhe da uma ar de um “Panda” alado.

O nome em inglês deste pássaro a Acauã é "Laughing Falcon", ou seja, Falcão Sorridente?! Na verdade seu canto soa como se fosse uma gargalhada, para uns traz más noticias e para outros boas novas.

Dentre as inúmeras lendas que envolve, o Acauã, todas são relacionadas a sua vocalização é transcrita por alguns como "Deus-quer-um":
Os índios Tupinambás reconheciam no seu canto melancólico, uma mensagem das almas, um aviso benéfico dos antepassados.
Os Guaranis acreditavam que o Acauã, por alimentar de serpentes, era considerado santo e encantado, protetor contra picadas; já para as mulheres guaranis, seu canto é sempre um anúncio de desgraça iminente.

Para mim, qualquer animal selvagem, que aparece na vida de um ser humano, traz noticias ou respostas, para mim sempre foi e será assim.

Apesar do papo ser super interessante e do suco de manga com goiaba, naturalmente misturado, pois se encontrava no embornal, no lombo de um equino "trotador", a tropa fez estrada, e eu fui tomar o rumo do trabalho no “Remanso do Maracujá”.

Não desejava mais nada, as primeiras horas com estes tropeiros, já me rendera muitas estórias, quando aquela luz que não sei donde vem, cutuca o pensamento e diz: olha!.
Sim por cima da minha cabeça, voavam dois, disse “dois” nunca tinha visto, dois juntos em toda a minha vida, um O Gavião-pega-macaco (Spizaetus tyrannus), um ave de uma beleza indescritível e rarissima de se ver, pois pode ficar imóvel por horas antes de ser percebido camuflado na floresta imaginem um provável casal, pois os machos fazem apresentações de vôo para a fêmea, que escolherá aquele capaz de manobras mais bem feitas e de maior vigor.

Este Gavião é uma espécie florestal que mede entre 58 cm a 72 cm, Fiz algumas fotos, e eles ganharam altura realizando seus vôos altos e circulares que acontecem durante o período da manhã e início da tarde.
Quando em vôo, suas asas têm silhueta quase elíptica, mantendo a cauda longa menos aberta em forma de leque (foto). Pode ser observado sobrevoando florestas à procura de alimento. É rápido em suas investidas voando com incrível rapidez e agilidade, fatores necessário para voar entre as árvores e pegar presas ágeis entre os galhos (macacos).

Foto: Acauã fotografando por Ronald Peret, no Morro das Pedras.

22 de março de 2009

Atualizei o Mundo Alado..


Atualizei o blog "Mundo Alado" - Espécie da semana - O Arapapá / Boat-billed Heron (Cochlearius cochlearius)

MUNDO ALADO, criei este blog, em 20 de fevereiro de 2009, com objetivo é divulgar as aves do Brasil, na simplicidade de um blog, com isto posso alimentar com algumas imagens, o conhecimento dos observadores de pássaros do Brasil e do Mundo.

click ou cole no seu navegador: http://mundoalado.blogspot.com/ Já postei imagens e alguns dados das espécies: Cochlearius cochlearius; Colaptes melanochloros; Myiozetetes cayanensis ; Pitangus sulphuratus; Xolmis cinerea. (veja)

Foto acima obtida por Ronald Peret para o Mundo Alado: O bem-te-vi (Brasil) o nome científico Pitangus sulphuratus, que provêm de pitanga guassu, ou seja, pitanga grande, forma pela qual os índios "tupi-guarani" o chamavam; e do latim sulphuratus, pela cor amarela como enxofre no ventre da ave.

20 de março de 2009

"recanto das memórias"


A musica nos leva às historias da vida, mas as lembranças destas se alteram,
o tempo gera estas mudanças, no paladar do que ouvimos e como ouvimos...
O cheiro é outro que traz lembranças, mata a saudade, retorna ao passado ...
mas altera ou se perde com a maturidade, um dia o cheiro do leite materno,
trazia tanta felicidade e meses depois, podemos esquece-lo para sempre....

Aonde quero chegar, a visão
o nosso mais sublime e duradouro, recanto de memórias,
mais ela se apaga, ou ganha o esquecimento.
Até que num dado momento da vida , revemos os velhos retratos,
e surgi em nossa frente uma fotografia...
Ativando visões, cheiros, musica...enfim, tudo.
Congelado na alma da imagem... Repletas de destinos,
Sonhos e sentimentos... estao nossos memorias.

...Não me perco em fotografias, me encontro...
relembro... Permito que este espaço físico e
frágil de uma foto, possa carregar tantas emoções,
saudades, ausências e presença...das coisas da vida.

Invadindo meus pensamentos e minha vida, sempre vai existir, milhares de imagens,
que ao ve-las, reencontro todas as estórias, momentos e as lagrimas da felicidade.

17 de março de 2009

Novamente!... 02/01/2000!

Escrevi estas palavras na data acima, nove anos depois, elas encaixam no que teria de dizer, hoje.

Somos todos iguais e diferentes por queremos ser únicos... podemos ate ser fisicamente “um” sem igual. Mais nossos traumas, amores, dores e a nossa própria personalidade, são abundantes nos humanos sendo assim, fisicamente temos uma única imagem, mas nossa personalidade é o espelho, o reflexo , e a vivencia e convivência de todos "humanos", que fazem parte do nosso: nascimento, da escola, da família, dos amigos, dos amores... enfim da própria morte,não a nossa, mas a de outros humanos, dentro da nossa vida.
Copiamos os atos, as maneiras e agregamos tudo na nossa personalidade “germinativa e adquirida”... bem não podemos culparmos, por sermos “quem somos”, somos frutos da “sociedade da informação”, ate nos confortamos, com a televisão.

Alguns de nos “humanos” vão estudar antropologia, psicologia, parapsicologia e todas as ramificações da “logia”, isto para... compreender ou não, aceitar ou não, concordar ou dizer não.
Um dia em nossas vidas, poderemos ser analisados por analistas e estes mesmos se auto analisarem; podemos estudar nossas ações e com a experiência do geral, mudarmos, curarmos ou continuar com nossa...personalidade... supostamente “única”, mas nao como nosso físico.
Bem estou aqui descobrindo meus erros, meus defeitos e meus temores, estou crescendo e a cada vez que desperto, deixando de carregar o fardo, de uma mente que não reconhecia, seus carmas e suas preocupações internas.

Estou muito alem de acreditar, que existe razoes, para continuar nesta situação, minha relação com "únicos", beira o irreal, o instinto de paz não existe, e uma pena queria ser sempre “eu”, mas estas supostas personalidades “unicas”, malcriadamente irrevogáveis, traz na rotina de suas respostas a única e imutável infantilidade, de ser sempre “vitimas” do mundo, culpa-las de não o ser, é perder o tempo, cada vez mais escasso nos dias e noites de hoje, imaginem no amanha.

Adoro a simplicidade do ser “único”, quando reconhece as igualdades e as diferenças, estes são meus verdadeiros e “raros” humanos, presentes e permanentes na minha existência (atual).

Foto: Heloísa (atriz) no make off de um curta, fotografado por mim em 1994.

13 de março de 2009

Imagens e sentimentos...

A fotografia é o representante de um idioma universal, que comunica idéias e sentimentos.
O veiculo ideal para promover o entendimento e o relacionamento humano na sua diversidade lingüística. Sem usar as palavras, ela uni diferentes níveis sociais, culturais, educacionais e um mesmo espaço.

Sinto as mudanças na vida, que tanto pode ser boas ou ruins... sao os sinais dos "tempos", de qualquer forma a cada movimento da roda da vida, independente dos resultados, sempre trazem um crescimento e inauguram uma nova etapa dentro do circulo da vida. Não sabemos o que nos espera, ou melhor o que encontraremos, mas ao cultivar certas virtudes, como a de ser paciente, acendemos internamente a "tranquilidade", algo que esta imagem passa, gratuitamente, mesmo na solidão do nosso mundo, existe a serenidade, e cada indivíduo tem que, saber a hora certa, de içar as velas do seu proprio barco, confiante que o destino não vem ao nosso encontro, nos é que vamos ao seu encontro.
Não quero ser um mago ou qualquer definição que houver. Quero apenas ajudar alguém a encontrar um caminho rumo ao seu destino, com imagens e não palavras. Na universalidade da fotografia ela provoca efeitos externos, elas surgem no intelecto da alma, e não no contexto social de nossas lembranças. Ela é a mais pura, simples e universal, forma de se falar e ser compreendido por quase todos os humanos. Todos nos reagimos a imagem, exceto em alguns casos (perda da visão ou distúrbios psicológicos), nessa imagem podemos captar quatro virtudes ou comportamentos básicos essenciais para a aquisição do equilíbrio e da harmonia com o mundo em que vivemos: serenidade, aceitação, coragem e sabedoria.
A serenidade de esperar o momento, a tranquilidade na aceitação dos fatos, a coragem para reagir a eles e a sabedoria de agir no tempo certo e sobreviver. Basta lembrar que as coisas do mundo, não estão sob o controle ou domínio dos homens.

Esta imagem... me leva a " Serenidade"

Serenidade: virtude, qualidade de não se exasperar frente aos percalços da vida; tranquilidade na existência.

"Ser sereno significa: estar claro, simples, sem qualquer animosidade. É ser ponderado e ter suavidade na ação, consciente de que a paz não é nenhuma ilusão." (E. Mollo)

caso algum leitor deste blog, tiver uma outra visualização se não a da tranquilidade, serenidade, por favor deixe um comentário.

Foto obtida por Ronald Peret. local: Lake Tahoe - Nevada - Estados Unidos - 1988

9 de março de 2009

uma nova maneira de voar... blogando

Um “blog” é a ferramenta perfeita para dizer: Quem sou eu. De 79 à 86, minhas fotografias “eram amadoras”, de 87 à 95 produzi milhares de negativos e slides “tudo PRO”, em 96 parei de usar a película (filme) e nunca mais olhei para trás. Acreditei e confiei na “era digital”, meu site pessoal tem +12 anos... amava o fator disponibilizar e visualizar, meu website era quase um “blog”. Um dia conheci o verbo "to blog" ou "blogar", mudou “tudo”, agora sim poderia ser “eu”, publicar meus pensamentos, minhas imagens, meus vídeos. Esta frase "nós blogamos" (we blog), me levou direto a “blogosfera” (o mundo dos blogs). As minhas concepções: arte, fotos, filmes e palavras; seja qual for e de onde vier; de uma luz, de um computador, das pulsações do mundo e suas emoções, as letras, as imagens, as frações de momento e as vidas; trazem “Algo a Mais”. A Internet e os “blogs” são minhas ferramentas para mostrar este “algo a mais”; quando mergulho nos fatos e fotos, congelado o tempo e poder visualizado na eternidade. Não sei criar por criar, estou passando pela vida, deixando minhas pegadas, algumas para o mundo observar, comentar ou simplesmente compartilhar. ("blogar sempre")

8 de março de 2009

Dia Internacional da Mulher




Três grandes mulheres da minha vida:
Vó Sinhá (Ouro Preto) - Vó Clara (Matão) - Minha Mãe, Maria Armênia (Ouro Preto) ,
diferentes mulheres... diferentes vidas... diferentes amores, todas as três...
Meus eternos símbolos: Mãe , Fé e Mulher.

Foto e montagem: Ronald Peret (dez imagens)


Minhas palavras e pensamentos para as mulheres.

Mulher... Mulheres.

Que me deu vida, (uma)
Que secou minhas lagrimas. (poucas)
Que levou embora meus medos. (uma)
Que estão sempre presente. (todas)
Que me ajudaram a ser quem sou. (poucas)
Que mostraram um caminho (poucas)
Que iluminaram meus dias. (poucas)
Que me ensinaram a ver as diferenças. (todas)

Mulheres, que estão no meu coração, Uma, poucas e todas.
Seu valor brota com a vida. Toca com mãos macias e delicadas.
Encanta com suas palavras amáveis, alimenta-nos com a fé.
Incentiva com sua paz, florecendo esperança, trazendo a felicidade.
Mostra a vida e grandiosamente faz nos homens, compreender o “amor”.




Esta palavras sao dedicadas, igualmente a todas as mulheres do mundo. Porque ainda existe "muita" desigualdade entre "homem e mulher". Uma desigualdade, bruta, machista, politica, racista, infantil... que rasga o mundo , marcada pelos piores sentimentos, alguns indescritíveis neste blog, mas estampados nas paginas dos jornais, fragelos da dor, da vinganca, da violencia, e o prencipal de serem ainda em muitos lugares, como se fossem 1/2 homem (50%), principalmente na hora de receber,mas nao de trabalhar. Na minha familia, teve uma mulher, que cortava cana, um dos piores trabalhos, que um homem pode fazer, castigante, cortante... e ela ganhava metade do valor pago, para um homem, pelo mesmo trabalho... as vezes ate mas produtivo.
Hoje ainda existe muitas leis, países e povos, extremamente contra a liberdade e a própria existência da “Mulher”, mas ao mesmo tempo, em algum lugar do “mundo”, existem muitas mulheres, vencendo barreiras do preconceito, da origem e dos costumes machistas. Estas “mulheres” na sua grandeza, visão... ajudam outras a superar e ver, suas vontades e ideais. No mundo ainda existe milhões de mulheres que são sujeita "a tudo" para manterem seus salários... isto e ainda pior que ser paga como “meio homem”.

Meu carinho, RESPEITO e gratidão, estensivos a todas MULHERES do MUNDO.
Ronald Peret,

Foto: uma mulher guerreira, filha de uma união de um Irlandês com uma nativa da nação Cherokee, uma mulher que nasceu sobre a luz de um preconceito, foi o próprio preconceito, e o venceu, e agora luta pelas direitos das "Mulheres no Mundo"
Rachel "coração alado", fotografado por Ronald Peret, nos platôs do Colorado - E.U.A. (1991).

3 de março de 2009

dançando com o meu "doce abandono"

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Adoro "o meu abandono voluntário", fazendo minhas escolhas e aprendendo com a vida. A vida me fez criar uma força descomunal para dar a volta por cima nas piores situações, mas isso devo à minha base famíliar (minha mãe) que sempre me educou na hora certa, e ao mundo que tratou de esculpir o homem que sou.
Posso dizer que opção de vida "sozinho" me trouxe uma maturidade sem tamanho e que às vezes fica até difícil dividi-la com as pessoas, pois sempre acabo sendo "o diferente", e pessoas sem essa experiência acabam por não me compreender às vezes. Hoje tenho a capacidade de me relacionar com todos os segmentos da sociedade, todos os tipos de pessoas, todas as classes sociais de igual para igual e isso me faz muito bem. É muito bom existir na comunidade! Muito Bom existir no "abandono"!

Estar "só" é um vazio fundamental? O vazio é o lugar do silêncio. No vazio, somos livres, entramos em uma dimensão única, onde tudo é possível, não existe nem passado, nem futuro, apenas o presente. Nós somos os donos da chave que abre e fecha, as emoções, as razões e os caminhos... encontramos neste "doce" abandono, não a loucura, nem o silêncio dos cemitérios, nem sentimos a vontade de gritar, para não sermos tachados de "loucos" sem as devidas razões ou até para não desfazer a nosso voluntário abandono. O doce abandono, esta em encontrar a dose exata entre o que controlamos e o que provocamos, o que suportamos e o que queremos.

O silencio no "doce abandono' não esmaga, não maltrata e não devora.

Ao pesquisar o significado da palavra abandono, deparamos com uma diversidade de representações, às vezes desconexas, contraditórias e incompletas.

Abandono pode ser a ação de deixar uma coisa, uma pessoa, uma função, um lugar. Podemos abandonar a família, abandonar o posto, abandonar o lar. Às vezes, abandonar é esquecer, renunciar. Psicologicamente, o abandono é uma neurose, a qual se caracteriza por uma grande insegurança, intolerância e agressividade. No caso desta postagem: abandonar a si mesmo , antes de qualquer coisa o "abandono" é uma condição "eu me abandono". Neste "eu me abandono" nada tem a ver com, estar ou ser abandonado, com fatores psicológicos, sem cuidados, sem auxílio ou sem proteção. Abandonado é o que foge às regras, que está fora de uma "normalidade", não se aplica regras ao caos.

O Mistério do "doce abandono", esta em não precisar ter que dizer, o que fizemos; amamos a possibilidade de não dizer o que criamos e como sobrevivemos a condição do abandono.

Ronald Peret - 3/3/09 -12:33:32.
Foto e arte: Ronald Peret © 2009 - Rachel "Piruetas em Mesa Verde" - Colorado - 1992

2 de março de 2009

O louco e a loucura



Nada compara a "loucura" do homem, na fila do caixa deum banco, ouvi as seguintes palavras:
Meu irmão tem um sitio, mais não consigo ficar naquele fim de "mundo" , me da uma agonia, me deprime, o fato não ver gente, não poder falar com gente... e o papo vai.
No meu ponto de vista, este fulano é louco, totalmente louco. Se ele souber, que quando fiz a foto acima, estava completamente sozinho à dias, sem humanos por perto, sem a "televisão", sem falar...nem no celular, ele vai me chamar de "louco".
O que é a loucura aos olhos dos outros, me encaixo perfeitamente em "ser um louco". Amo a solitude, a solidão os espacos amplos e a vastidão do nada. gosto de ouvir e ver pessoas, algumas vezes me deixo ao "abandono", doce e perfeito abandono. Neste delírio interno, posso criar, posso me coopreender, posso viver... plenamente sem as vozes da cidade (auto ou motivas) no silencio do natural... deixo o urbano, para aquele fulano da fila.

Bem sou um louco, admito... mais o resultado da solidão me inspira, palavras e a foto (abaixo):



As luzes e sons da cidade permanecem para trás.
Hoje à noite minha única iluminação é uma fogueira,
e a única interrupção é ocasionalmente o espetáculo
de raio principiando uma tempestade... do outro lado da serra.

Na simplicidade do espaço físico da imagem, resumi as palavras dentro da primeira imagem (topo).
A Loucura é saber, que na realidade o que escrevi, foi a inspiração de um outro momento, que reeditei na atulalidade.
A versão original foi feita no Havai em 1989, a foto deste momento e as palavras são estas (abaixo):



As luzes e sons da cidade permanecem para trás.
Hoje à noite minha única iluminação é a lava do Kilawea,
e a única interrupção é ocasionalmente o espetáculo de raio
principiando uma tempestade... no distante horizonte.

Dados das imagens: todas as imagens são de minha autoria
Foto 1: O homem e o a solitude ao por do Sol - Serra do Cipo - Minas Gerais - Brasil
Foto 2: Um raio fecundando nuvens, o principio da tempestade - Ouro Preto - Brasil
Foto 3: A Lava e o Mar - Kupaahu - Kilauea - Hawaii - USA Data: erupção de 07/1989

Para ver um pouco mais desta viajem ao Arquipélago Havaino (clik aqui)