(palavras que surgiram antes de ir para feira; levo a câmera para um ensaio e o balaio)
Na madrugada cinza de um dia de cor ...não falando do tempo, mais das frutas...
obs.:as imagens são este misto de arte fora de foco mesmo, usei meus oculos...para edita-las, vou voltar logo mais, para rever as palavras, que devem ser lapidadas e corrigidas.
Na madrugada cinza de um dia de cor ...não falando do tempo, mais das frutas...
das verduras e ou das flores, são tantas outras cores, que se encontram em um dia de feira,
que pra nosso encanto
sai de longe de outros cantos
e vem aqui neste canto
atrás de monte cujo topo esta uma igreja cheia de encantos,
e mais no canto um museu... que encanta ... pois
nestas vistas se avistam outros cantos,
os mais belos desta cidade cinza,
pois com o dia, assim por começar, mesmo em tons de cinza,
brota a cor de tanto zelo, numa feira de tantos verdes ,
assim brilha o tanto que será por encanto, nosso farto e saudável sustento ...
poucos passos e outros tantos, como os meus vêem, no e do mesmo passo,
são todas donas do mundo e alguns poucos donos, Saiu do meu canto... busco nestes passadouros,
alimento , mantimento, sustento
vem um bocado bom de coisas que neste canto
por hora esquecido que toma ares de outros cantos,
traz para a gente tantos encantos.
Uns levam balaio, outros sacolas...
voltar pode ser por mãos amigas ou que lá trabalham, mais como todo caso de amor, tem gente que no descaso,
pode até esquecer do vaso em casa e não levar "flores",
mais isto não me aperreia, queijo, flor e poesia...
sempre cabe na sacola., sempre há de caber...
quando quinta feira for novamente dia de feira, lá vou eu... subindo meia direita,
cruzo um meio lado, de uma meia praça... escolho o caminho do meio.
e bem no canto deste largo, meu passo não para mais,
por que hoje e dia de feira... no balaio, ou na sacola, muito hei de comprar
para meu sustento , vindo de quem produz sustentos , afinal... nada mais justo que fazer a feira....
nesta quinta feira e ver o sorriso do feirante, partir com o caminhão vazio...vazio...
em casa, na cesta, mesa ou geladeira cheia ...cheia por que amanha e sexta, e não tem feira.
Escrevi estas palavras pouco antes de ir para a feira, lá fora tudo era ainda em tons de cinza, nem o sol e nem a lua... Mais hoje dois de dezembro ( 5:43), vejo que tudo não passou de um ensaio, se os versos ou palavras brotaram... Foram simples e as verdadeiras... é realmente hoje é um dia de feira, e foi por mera criatividade e desejo, tanto é que na minha xícara, nem o café esgotou, e não faz tempo que a abasteci, pouco depois das cinco badalas de um relógio do tempo...e do museu...e resolvi passar o tempo teclando antes de fazer a feira.
Estas palavras, são para as "Donas da Feira", são para as Marias, as Denises, as Vandas e as “auxiliadoras”. Boa feira "gente que faz feira" de Ouro Preto.