25 de outubro de 2010
na estrada...virtual... um adeus.
roads through my windscreen...texto parcial da reportagem: ...esta serie de imagens através do “pára-brisa” , não são as mais nítidas... pois o foco esta na emoção...no momento como este da foto de um carcará (Polyborus plancus), que surge na direção do veiculo e por instantes desaparece, e se conseguimos fazer uma imagem desta natureza, e por que verdadeiramente todos os instintos e conhecimentos, estão encravados em um click.
Despedindo de um pessoa de fundamental estima na minha vida, vou experimentar saudades de alguém que ainda anda, mesmo que isto não equivalente e nem presente, como um irmão nasceu, como um irmão submerge no vácuo da insignificância ... e assim... novos rumos excepcionalmente e duro ter que dizer isto mas o amor "gratuito e sereno na sua gratitude, somente o de algumas mães, ou alguns religiosos, ou de uns voluntários... talvez isto seja a espinha dorsal de não ter tido um filho nesta vida, para ele não ter um irmão... como o que me foi "escolhido", alguém que vive das vozes e expressões do passado e acha que “todos” permanecem com o mesmo pensamento, pensando e me odiando por meus erros, errei... mais foi perdoado por aqueles que causei "danos”, paguei e ainda pago numa moeda maior, mais este “irmão” não perdoa o perdão que tive. A minha "única" desventura no mundo é saber que tudo que laboro ou completei, é entulho perto do que este fez... e deste ou desse ou daquele modo, seja qual for o caso ou o fato, aproveito este momento para perpetuar aqui neste espaço que é reservado a mim, pois é o meu diário, agradecer aos meus irmãos, não da descendência, mais de coração, e que apesar de tudo, não submergiram espontaneamente: Antonio por inúmeras viagens fotográficas, por ter publicado tantos livros de fotografia e ainda continuar a dizer que estudou comigo... meu cúmplice da arte de fotografar, meu muito mais muito obrigado; Rossell se existe alguém neste mundo que “sofreu” comigo, entre uma edição e outra de um jornal ou da vida, da fome e das faltas , por que passamos por cada “situação”, mais vencemos, e o Brazil Today ainda circula por grande parte do Estados Unidos até hoje; Meu querido Cleber, talvez leia isto, mais pode nem estar vivo, um “ser” tão amplo que não conseguiu, ser somente um , se encontrou em diversos outros, fugia do cotidiano do pai , mãe, irmã, da vida, do dinheiro, ate do amor e do poder que os seus tinha...trocou tudo pela estrada... só Deus sabe se esta vivo ou não, mais esta ativo aqui, dentro do meu coração, por que nas "artes" nos estudamos cada momento entre, o matar e curar, só não aprendemos quando o outro faleceu; Amaury o companheiro de inúmeras estórias, deixou todas por amor aos filhos, que bom que eles cresceram irmãos e somos eternos na nossa amizade, e esta vai durar muito mais que o tempo, mesmo com a distancia; Michael sei que optou por outro caminho, alias sempre o faz, como são as coisas ate os sonhos, nos mudamos e assim tomamos outros rumos, do mesmo modo que um dia abandonei tudo, abandonou também, mais no fundo tinha que ser desta maneira, pois temos amores diferentes, entre nossas vidas aparelhadas; irmãos de uma raridade única, ainda mais para alguém que “só agora”, descobriu que irmão, não provém do mesmo ventre. Ronald Peret -14:29 do dia 25/10/2010.