“Nu”no pulsar da minha dor , meu pranto tem o seu calor, teus olhos, são os meus, teu cheiro sempre presente, atormenta meu desejo... neste impaciente momento, o real e o imaginário ficam perdidos, entre toques e sentimentos, tento castrar meus movimentos, mas falta me sua "Vesúvia", o toque dos seus lábios carnudos, e dos meus... correr feito lava pelo seu pescoço, de saborear o fruto de tua boca... grudado no meu corpo, sentindo a vibração da sua pele como terremoto, sobre a minha pele, na solidão do meu deserto, perco-me no gozo de um nômade, indo de cama em cama, de travesseiro em travesseiro... no lençol, suas marcas... no meu cérebro "seus e teus" encantos; colados na minha pele, vive teu cheiro, uma mistura de sabores... todos seus. Depois de tanto tempo, colados como se fossemos, uma correnteza em dimensões incompreendidas de ritmos, cardíacos, maníacos, elétricos...e outros tantos. No leito "dois"... no êxtase morrem, agora pela sétima vez... feito vidas de um gato. Termina um dia... começa outro. ...
Foto, desenho e arte final de Ronald Peret (imagem de um casal de amigos)- parcial do texto "Vesuvia", escrito em 23/12/2008 por Ronald Peret.