16 de novembro de 2010

Cenas em P&B e o meu português

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Leonardo Boff e Kherian Gracher por Ronald Peret

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Leonardo Boffe estudante da UFOP

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Olhares para Mia Couto

Um dia me perguntaram qual a minha graduação na ciência do escrever, respondi falo muito mal o tal português, “fruto” de pais oriundos de dois estados com sotaques diferentes, e morei ora lá e ora cá nestes lugares, imaginem os sons das vogais mudando de quase anualmente, morei por um tempo fora do Brasil, um bom período até cheguei a passar 18 meses, sem conversar "cara a cara", com alguém que falava português, quando voltei por poucos dias, a dor na musculatura ao redor da boca era incrível, descobri neste momento o quanto era difícil “falar português”, no sentido físico, são outros músculos e outros movimentos; bem finalizado a graduação descobri a algumas semanas atrás, que completei o segundo grau (ensino médio) com a media 5.0 no supletivo, e com 9.0 em espanhol, os dois testes foram feitos em 82, portanto leitores e amigos arrisco registrar meus pensamentos no meu melhor português, “desescolarizado” se não existir passa ater sentido, sei que existe “desestruturado”, isto já me basta.


Busco nas palavras o que nem sempre consigo fazer com minhas fotografias, que elas tenham o valor das mil palavras. (Ronald Péret – 16/10/2010)