1 de novembro de 2010
Finados e as Flores
Flores para tantos e tantas ... mas em especial minha querida mãe "Dona Meninha", minha avós Vó Clara e Vó Sinhá.
Foi uma mulher que me fez ir de encontro a energia do mundo e da vida, posso ter embargado muita sabedoria com os homens, mais eles mostram mais com a pratica, mas para todas as outras “sabedorias”, foi com as mulheres, que aprendi as lições, que me alertaram para o mundo, muitas vezes sem palavras... Outras vezes só com um olhar, não existe sentimento mais prazeroso, que o olhar de uma fêmea... ele varia de todas as nuances do amor, do ódio, do zelo, da paixão, da devoção, do encanto e o de te querer sempre alerta para o seu próprio bem.
Para ser professor, enfermeira e conselheiro tem que espelhar no amor maternal, para ser um chofer, um cozinheiro e um amigo, tem que aprender com o amor maternal.
Contudo no tempo achamos, que este amor possa ser um companheiro de brincadeira, compreendemos tarde o que vem agora ser amor, de mãe, o amor para com uma fêmea “companheira e igual” lutamos para achá-lo, incansavelmente, algumas vezes. Mas o de minha mamãe de o de minhas avós... Veio gratuito e eu agradeço por todo este amor.
A maior ligação original entre o homem e a mulher é a criança. A maior ligação da vida esta com a mãe e a minha foi e é extremamente especial, incomparável...contemplo freqüentemente meus momentos com ela, e assim que eu sei o trabalho duro é misturado junto com o divertimento; aprendi quando você me levantou no colo há muito tempo. Penso de todas as coisas que você me deu: do amor as lagrimas, da religiosidade ao holocausto. Seu coração, sua mente, sua energia e alma, todos me cedeu de graça ao longo destes anos, me amou com um amor “sem fim”, você mãe, vocês vovós me deram a força e a segurança de uma forma suave, e então vocês me fizeram ver que a coisa mais dura que era sobreviver... ser musical, mesmo quando não escutava mais as suas vozes. Pode ser extremamente penoso o silencioso deste amor, mas por muito tempo ouvi a doce melodia, emanada dos lábios destas mulheres. Mãe você me deixou partir, me deixou livre para alcançar a minha liberdade... no meu diário, eu tento o meu melhor, mesmo não podendo ser uma mãe, me espelho no que me ensinou, mesmo quando não ouço mais tua voz. (Ronald Péret)
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