17 de março de 2009

Novamente!... 02/01/2000!

Escrevi estas palavras na data acima, nove anos depois, elas encaixam no que teria de dizer, hoje.

Somos todos iguais e diferentes por queremos ser únicos... podemos ate ser fisicamente “um” sem igual. Mais nossos traumas, amores, dores e a nossa própria personalidade, são abundantes nos humanos sendo assim, fisicamente temos uma única imagem, mas nossa personalidade é o espelho, o reflexo , e a vivencia e convivência de todos "humanos", que fazem parte do nosso: nascimento, da escola, da família, dos amigos, dos amores... enfim da própria morte,não a nossa, mas a de outros humanos, dentro da nossa vida.
Copiamos os atos, as maneiras e agregamos tudo na nossa personalidade “germinativa e adquirida”... bem não podemos culparmos, por sermos “quem somos”, somos frutos da “sociedade da informação”, ate nos confortamos, com a televisão.

Alguns de nos “humanos” vão estudar antropologia, psicologia, parapsicologia e todas as ramificações da “logia”, isto para... compreender ou não, aceitar ou não, concordar ou dizer não.
Um dia em nossas vidas, poderemos ser analisados por analistas e estes mesmos se auto analisarem; podemos estudar nossas ações e com a experiência do geral, mudarmos, curarmos ou continuar com nossa...personalidade... supostamente “única”, mas nao como nosso físico.
Bem estou aqui descobrindo meus erros, meus defeitos e meus temores, estou crescendo e a cada vez que desperto, deixando de carregar o fardo, de uma mente que não reconhecia, seus carmas e suas preocupações internas.

Estou muito alem de acreditar, que existe razoes, para continuar nesta situação, minha relação com "únicos", beira o irreal, o instinto de paz não existe, e uma pena queria ser sempre “eu”, mas estas supostas personalidades “unicas”, malcriadamente irrevogáveis, traz na rotina de suas respostas a única e imutável infantilidade, de ser sempre “vitimas” do mundo, culpa-las de não o ser, é perder o tempo, cada vez mais escasso nos dias e noites de hoje, imaginem no amanha.

Adoro a simplicidade do ser “único”, quando reconhece as igualdades e as diferenças, estes são meus verdadeiros e “raros” humanos, presentes e permanentes na minha existência (atual).

Foto: Heloísa (atriz) no make off de um curta, fotografado por mim em 1994.